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A criança interna dentro do adulto na pós-modernidade

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É sabido que nem sempre o desenvolvimento fisiológico é acompanhado do desenvolvimento emocional. Muitas vezes observamos pessoas apresentarem determinados comportamentos e ficamos refletindo sobre os mesmos, e nos perguntamos: o que levou a estas pessoas a se comportarem desse ou daquele jeito?

Sabemos que eventos na infância, dependendo da carga emocional e das circunstâncias que os mesmos ocorreram, podem trazer sérios prejuízos para o desenvolvimento emocional do ser humano. O conceito de “criança interna” vem crescendo em divulgação frente ao atual cenário. Estamos vivendo uma “sociedade líquida”, fazendo aqui referência ao professor Zygmunt Bauman que estabeleceu que neste mundo pós-moderno a liquidez é o fator preponderante nos relacionamentos. Ele conceituou como sendo modernidade líquida o tempo em que vivemos, cujas relações são superficiais e pouco duradouras, com baixa tolerância ao erro e a frustração, e propensão ao isolamento voluntario.

É diante desse cenário que a “parte infantil no adulto” pode limitar as percepções das escolhas na vida do adulto. Daí, à importância de o terapeuta trabalhar com as partes do Eu do seu cliente, com a criança interna, a fim de desenvolver um Eu mais maduro e responsável, de modo que ele possa ter clareza quanto ao adulto/criança frente às situações, e assim possa adotar comportamentos mais assertivos diante de desafios, a partir da ressignificação de suas experiências infantis.  

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